sábado, 10 de julho de 2010

O aluno não está passivo a ouvir, ler e copiar. Ele cria, modifica, constrói, aumenta e, assim, torna-se co-autor.

“(...) mudou o mundo, mudou a História, mudaram os historiadores” PESAVENTO (2005).


Com a crise dos paradigmas de análise da História e o fim da crença nas verdades absolutas, legitimaram-se as análises de ordem social e cultural, incorporando novos objetos, novas metodologias, novas abordagens no ramo da pesquisa e do ensino de História.
É nessa perspectiva que a professora PATRÍCIA GISELIA utiliza ações pedagógicas interdisciplinares com os alunos do 8º Ano 11, da ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MESTRA FININHA, com a proposta de minimizar a ênfase dada à memorização de grandes eventos, nomes e datas. Atenta com o desenvolvimento de outras habilidades para uma reflexão crítica, a professora regente realizou, no ultimo dia 07 de Julho de 2010, a peça teatral “O dia em que Portugal fugiu para o Brasil”.

Os alunos puderam redesenhar o espaço da sala de aula e aperfeiçoar o trabalho em equipe.
Para a educadora “Com a utilização do teatro não só estamos recorrendo a um entretenimento para estudar História, mas também, afirmando que cabe a todos nós, seus fazedores, vivê-la, debatê-la, e (re) escrevê-la. A produção teatral responde a algumas questões formuladas pela turma acerca de um acontecimento, dando ao aluno e ao professor, um acesso ao cotidiano de uma época para uma leitura do contexto exposto”.

Conteúdo (recorrer ao contexto sóciopolítico e econômico do aluno para delimitar o que fará dialogo com o que vai ensinar)



A vinda da família Real Portuguesa para o Brasil

Objetivos (O que se pretende, a partir da problematização de se ensinar tal conteúdo)
· Analisar os impactos da transferência da corte portuguesa sobre o universo da vida cotidiana e cultural brasileira.
· Caracterizar e analisar os diversos movimentos políticos no Brasil de fins do século XVIII e início do século XIX.

Métodos (Como será feita a abordagem)
· Aula expositiva sobre o conteúdo;
· Trabalhar conceitos e linha do tempo;
· Divisão de equipe: Produção (agenda com a escola a data da apresentação, prepara o ambiente pra o ensaio; pesquisar e checa o figurino; convida e recebem os convidados); atores e personagens (atuar e participar da construção do cenário); equipe de cenografia (pesquisa e produção do cenário, montagem e desmontagem); figurinistas (pesquisa e produção do figurino).
· Composição dos personagens: trabalhar sugestões dos alunos e leitura de textos de diferentes linguagens sobre o conteúdo.
· Aula dialogada; Ensaios
Recurso e Fonte (As ferramentas tecnológicas ou não para a operalização do processo ensino-aprendizado)
· Roteiro – texto da Revista de História da Biblioteca Nacional “Nossa História”. Ano 01.
nº 1, julho de 2005.
· Aulas expositivas e dialogadas;
· Vídeo e livro didático;
· Internet e textos avulsos
· Materiais recicláveis e objetos do convívio do aluno

Avaliação (Processo que permite perceber o que se construiu a partir do objetivo geral e dos objetivos específicos)
· A avaliação é continua e dividido em etapas levando em consideração as próprias etapas de construção de uma produção teatral.
· O ensaio geral que antecede a grande apresentação da peça e uma ótima etapa para a verificação de aprendizagem.

AÇÕES PEDAGÓGICAS

Gincana: Revoltas Coloniais

O processo de ensino-aprendizagem se procede por uma estrutura e um funcionamento sistêmico onde o professor deve levar em consideração as influências interrelacionadas ao contexto socio-político-econômicas da escola e dos alunos e o conteúdo que será ministrado.
Dessa forma é possível que construa uma política cultural, onde o professor orientará ao aluno a assumir um papel de sujeito na organização desse processo, que envolve também as ações coletivas (toda a comunidade escolar) em prol do desenvolvimento intelectual e físico do estudante.
A professora de História PATRÍCIA GISELIA vem desenvolvendo em três escolas da REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO de Montes Claros um projeto de ação pedagógica que visão o desenvolvimento integral dos estudantes e propõe trabalhar as habilidades e competências de forma multidisciplinar articulando fatos, conceitos e princípios da disciplina de História.

Entre os dias 01 e 02 de julho DE 2010, na ESCOLA MUNICIPAL DONA VIDINHA PIRES, os alunos do 7º Ano A; B e C realizaram as ultimas tarefas dentro das atividades da “Gincana Revoltas Coloniais”.


Em sala de aula – no horário da disciplina de História – seguiu-se o cronograma a seguir como processo de ensino-aprendizagem e avaliação:

17/06/10 (quinta-feira) – Apresentação do regulamento e divisão de cada turma em duas equipes
18/06/10 (sexta-feira) - Distribuição da 1ª tarefa (construção de uma maquete, utilizando materiais recicláveis para figurar um engenho e uma Mina de Ouro)

24/06/10(quinta-feira) – Distribuição da 2ª tarefa e coleta dos brindes (Tarefa: um membro da equipe para falar sobre a Revolta de Beckman e outro para falar da Revolta de Felipe dos santos)
25/06/10 (sexta-feira) – Apresentação da 1ª tarefa e processo eleitoral para a eleição das maquetes mais interessantes.
28/06/10 (segunda-feira) – Distribuição da 3ª tarefa (alguém do sexo feminino, da comunidade escolar, para falar Guerra dos emboabas )
01/07/10 (quinta-feira) – Distribuição da 4º tarefa um homem, da comunidade escolar, para falar sobre a Guerra dos Mascates
02/07/10 (sexta-feira) – Realização da Gincana “As Revoltas Coloniais” (Aula dialogada sobre as Revoltas Coloniais; resultado das equipes vencedoras e premiações).
Dispõe sobre o regulamento desta gincana:
1. Cada turma DE 7º ANO será dividida em duas equipes: equipe Guerra dos Emboabas (será responsável pela capitação de recursos – coletar brindes na comunidade para o bingo e organizará a exposição das maquetes) e equipe Guerra dos Mascates (será responsável pela capitação de recursos – coletar brindes na comunidade para a premiação geral será responsável pela votação das maquetes e da melhor apresentação).
Os alunos serão avaliados pelo trabalho em equipe e individualmente (verificação de aprendizagem)

2. Os brindes serão de pequeno valor, pois a maior premiação será o PRÊMIO DE 15 PONTOS para a equipe vencedora. A equipe que ocupar o segundo lugar será avaliada individualmente de acordo com desempenho nas tarefas; dedicação; trabalho em equipe e cumprimento das atividades (ensino-aprendizagem).

3. Cada tarefa terá uma pontuação. No caso da NÃO realização de tarefa poderá perder de 01 a 02 pontos dentro do processo avaliativo e não receberá a pontuação da tarefa.
4. Para melhor COMPREENÇÃO DAS TAREFAS as equipes deverão usar além das fontes: caderno; vídeo sobre o período colonial; livro de história, internet e dicionário da língua português.

5. Será a VENCEDORA a equipe que tiver o maior numero de pontos Relação de valores:

* A COLETA DE BRINDES: cada brinde compreenderá a 0,5 (MEIO) pontos (pontos da gincana).
1ª tarefa – 05 pontos (gincana) e 02 créditos (processo de avaliação)
2ª tarefa – 10 pontos (gincana) e 03 créditos (processo de avaliação)
3ª tarefa – 10 pontos (gincana) e 02 créditos (processo de avaliação)
4ª tarefa – 10 pontos (gincana) e 03 créditos (processo de avaliação)

As tarefas que tiverem processo de eleição: a equipe eleita receberá o total dos pontos referente a pontuação e todos os alunos (da equipe vencedora ou não) receberão os créditos de participação.
O valor total desse processo de avaliação é referente a 15 créditos.