segunda-feira, 30 de agosto de 2010

“Sensibilização, Conscientização e Mobilização”

Diante da proposta da REVISTA SEMEANDO 2010 – Integração Campo-Cidade, a professora Patrícia Giselia reforça sua proposta, que já vem sendo trabalhanda desde o 1º trimestre, de novas ações de ensino/aprendizagem e práticas de avaliação.

O projeto “CUIDADORES DO TERRITÓRIO, DA CULTURA E DA BIODIVERSIDADE” contempla práticas que dialoga com o conteúdo do 7º ano que são instrumentalizados por ações lúdicas; socioculturais e ambientais.

No início da colonização (1500), os Portugueses começaram a explorar o pau-brasil (Caesalpinia echinata) e até cerca de 1850, foram devastados enormes áreas de mata de forma desordenada para a atividade garimpeira e instalação de vilas e arraiais.
Além da prática da extração comercial, foram destruindo extensas áreas; muitas encostas foram desmatadas, rios foram degradados e tiveram o seu curso desviado. Pelo menos 100 toneladas de mercúrio foram utilizadas na extração do ouro em Minas Gerais e contribuiu para o assoreamento dos rios na região.
Analisando o contexto atual, nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado, a segunda maior formação vegetal brasileira e onde está situado o município mineiro de Montes Claros.
Para tentar preservar o que ainda resta, após a exposição do conteúdo: Interiorização da colonização – "O Desbravamento do Sertão”, a avaliação será aplicada durante as etapas da oficina de Reciclagem, que além de verificar a aprendizagem reforça as ações de educação ambiental, propõe a valorização da diversidade natural; sociocultural e a conscientização da interdependência do campo e da cidade.

A Oficina de Reciclagem é uma parceria da professora de História com a artista plástica Raquel Monteiro – ACIV Associação Sociocultural Igor Xavier.

1ª Etapa:
· aula expositiva (livro didático)
· Sugestão de outras fontes; atividade de verificação de ensino/aprendizagem e aula dialogada
· Apresentação das possibilidades de reutilização do lixo e a utilização do processo para capacitação e fonte de rende - 2 horas/aulas

2º Etapa:
· Reciclagem de papel - 2 horas/aulas
 · Papietagem: construção de fantoches e brinquedos - 2 horas/aulas
· Papietagem:construção de instrumentos musicais (caxixis) – 2 horas/aulas

sábado, 10 de julho de 2010

O aluno não está passivo a ouvir, ler e copiar. Ele cria, modifica, constrói, aumenta e, assim, torna-se co-autor.

“(...) mudou o mundo, mudou a História, mudaram os historiadores” PESAVENTO (2005).


Com a crise dos paradigmas de análise da História e o fim da crença nas verdades absolutas, legitimaram-se as análises de ordem social e cultural, incorporando novos objetos, novas metodologias, novas abordagens no ramo da pesquisa e do ensino de História.
É nessa perspectiva que a professora PATRÍCIA GISELIA utiliza ações pedagógicas interdisciplinares com os alunos do 8º Ano 11, da ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MESTRA FININHA, com a proposta de minimizar a ênfase dada à memorização de grandes eventos, nomes e datas. Atenta com o desenvolvimento de outras habilidades para uma reflexão crítica, a professora regente realizou, no ultimo dia 07 de Julho de 2010, a peça teatral “O dia em que Portugal fugiu para o Brasil”.

Os alunos puderam redesenhar o espaço da sala de aula e aperfeiçoar o trabalho em equipe.
Para a educadora “Com a utilização do teatro não só estamos recorrendo a um entretenimento para estudar História, mas também, afirmando que cabe a todos nós, seus fazedores, vivê-la, debatê-la, e (re) escrevê-la. A produção teatral responde a algumas questões formuladas pela turma acerca de um acontecimento, dando ao aluno e ao professor, um acesso ao cotidiano de uma época para uma leitura do contexto exposto”.

Conteúdo (recorrer ao contexto sóciopolítico e econômico do aluno para delimitar o que fará dialogo com o que vai ensinar)



A vinda da família Real Portuguesa para o Brasil

Objetivos (O que se pretende, a partir da problematização de se ensinar tal conteúdo)
· Analisar os impactos da transferência da corte portuguesa sobre o universo da vida cotidiana e cultural brasileira.
· Caracterizar e analisar os diversos movimentos políticos no Brasil de fins do século XVIII e início do século XIX.

Métodos (Como será feita a abordagem)
· Aula expositiva sobre o conteúdo;
· Trabalhar conceitos e linha do tempo;
· Divisão de equipe: Produção (agenda com a escola a data da apresentação, prepara o ambiente pra o ensaio; pesquisar e checa o figurino; convida e recebem os convidados); atores e personagens (atuar e participar da construção do cenário); equipe de cenografia (pesquisa e produção do cenário, montagem e desmontagem); figurinistas (pesquisa e produção do figurino).
· Composição dos personagens: trabalhar sugestões dos alunos e leitura de textos de diferentes linguagens sobre o conteúdo.
· Aula dialogada; Ensaios
Recurso e Fonte (As ferramentas tecnológicas ou não para a operalização do processo ensino-aprendizado)
· Roteiro – texto da Revista de História da Biblioteca Nacional “Nossa História”. Ano 01.
nº 1, julho de 2005.
· Aulas expositivas e dialogadas;
· Vídeo e livro didático;
· Internet e textos avulsos
· Materiais recicláveis e objetos do convívio do aluno

Avaliação (Processo que permite perceber o que se construiu a partir do objetivo geral e dos objetivos específicos)
· A avaliação é continua e dividido em etapas levando em consideração as próprias etapas de construção de uma produção teatral.
· O ensaio geral que antecede a grande apresentação da peça e uma ótima etapa para a verificação de aprendizagem.

AÇÕES PEDAGÓGICAS

Gincana: Revoltas Coloniais

O processo de ensino-aprendizagem se procede por uma estrutura e um funcionamento sistêmico onde o professor deve levar em consideração as influências interrelacionadas ao contexto socio-político-econômicas da escola e dos alunos e o conteúdo que será ministrado.
Dessa forma é possível que construa uma política cultural, onde o professor orientará ao aluno a assumir um papel de sujeito na organização desse processo, que envolve também as ações coletivas (toda a comunidade escolar) em prol do desenvolvimento intelectual e físico do estudante.
A professora de História PATRÍCIA GISELIA vem desenvolvendo em três escolas da REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO de Montes Claros um projeto de ação pedagógica que visão o desenvolvimento integral dos estudantes e propõe trabalhar as habilidades e competências de forma multidisciplinar articulando fatos, conceitos e princípios da disciplina de História.

Entre os dias 01 e 02 de julho DE 2010, na ESCOLA MUNICIPAL DONA VIDINHA PIRES, os alunos do 7º Ano A; B e C realizaram as ultimas tarefas dentro das atividades da “Gincana Revoltas Coloniais”.


Em sala de aula – no horário da disciplina de História – seguiu-se o cronograma a seguir como processo de ensino-aprendizagem e avaliação:

17/06/10 (quinta-feira) – Apresentação do regulamento e divisão de cada turma em duas equipes
18/06/10 (sexta-feira) - Distribuição da 1ª tarefa (construção de uma maquete, utilizando materiais recicláveis para figurar um engenho e uma Mina de Ouro)

24/06/10(quinta-feira) – Distribuição da 2ª tarefa e coleta dos brindes (Tarefa: um membro da equipe para falar sobre a Revolta de Beckman e outro para falar da Revolta de Felipe dos santos)
25/06/10 (sexta-feira) – Apresentação da 1ª tarefa e processo eleitoral para a eleição das maquetes mais interessantes.
28/06/10 (segunda-feira) – Distribuição da 3ª tarefa (alguém do sexo feminino, da comunidade escolar, para falar Guerra dos emboabas )
01/07/10 (quinta-feira) – Distribuição da 4º tarefa um homem, da comunidade escolar, para falar sobre a Guerra dos Mascates
02/07/10 (sexta-feira) – Realização da Gincana “As Revoltas Coloniais” (Aula dialogada sobre as Revoltas Coloniais; resultado das equipes vencedoras e premiações).
Dispõe sobre o regulamento desta gincana:
1. Cada turma DE 7º ANO será dividida em duas equipes: equipe Guerra dos Emboabas (será responsável pela capitação de recursos – coletar brindes na comunidade para o bingo e organizará a exposição das maquetes) e equipe Guerra dos Mascates (será responsável pela capitação de recursos – coletar brindes na comunidade para a premiação geral será responsável pela votação das maquetes e da melhor apresentação).
Os alunos serão avaliados pelo trabalho em equipe e individualmente (verificação de aprendizagem)

2. Os brindes serão de pequeno valor, pois a maior premiação será o PRÊMIO DE 15 PONTOS para a equipe vencedora. A equipe que ocupar o segundo lugar será avaliada individualmente de acordo com desempenho nas tarefas; dedicação; trabalho em equipe e cumprimento das atividades (ensino-aprendizagem).

3. Cada tarefa terá uma pontuação. No caso da NÃO realização de tarefa poderá perder de 01 a 02 pontos dentro do processo avaliativo e não receberá a pontuação da tarefa.
4. Para melhor COMPREENÇÃO DAS TAREFAS as equipes deverão usar além das fontes: caderno; vídeo sobre o período colonial; livro de história, internet e dicionário da língua português.

5. Será a VENCEDORA a equipe que tiver o maior numero de pontos Relação de valores:

* A COLETA DE BRINDES: cada brinde compreenderá a 0,5 (MEIO) pontos (pontos da gincana).
1ª tarefa – 05 pontos (gincana) e 02 créditos (processo de avaliação)
2ª tarefa – 10 pontos (gincana) e 03 créditos (processo de avaliação)
3ª tarefa – 10 pontos (gincana) e 02 créditos (processo de avaliação)
4ª tarefa – 10 pontos (gincana) e 03 créditos (processo de avaliação)

As tarefas que tiverem processo de eleição: a equipe eleita receberá o total dos pontos referente a pontuação e todos os alunos (da equipe vencedora ou não) receberão os créditos de participação.
O valor total desse processo de avaliação é referente a 15 créditos.

domingo, 27 de junho de 2010

“ARTE & EDUCAÇÃO”: NOVAS CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO

No espaço da sala de aula professores e alunos deverão apropriar-se da prática social; da realidade vivenciada pelos mesmos; buscando assim, conteúdos como instrumentos culturais para a apropriação do saber. Nesta perspectiva, a professora de história da Rede Municipal de Educação Patrícia Giselia desenvolve há quatro meses o projeto “Arte & Educação”.
A proposta é aliar o processo de ensino-aprendizagem à prática artístico-cultural. A avaliação é concebida na ação que implica o diagnóstico; o acompanhamento; a busca de superação das dificuldades e não apenas provas e testes para medir o desempenho final dos alunos.
Para a professora, o desenvolvimento do raciocínio histórico, em oposição a um ensino que visa apenas à memorização, implica várias mudanças nas concepções e práticas de ensino da História. Por sua vez, a produção e a realização de uma PEÇA TEATRAL, fornecerá em suas etapas, que os educandos desenvolvam a capacidades de ler, interpretar as fontes e produzir a sua própria interpretação oral.
As exposições acerca do conteúdo só serão reveladas durante a criação dos personagens, quando o aluno estiver situado no tempo e no espaço do “acontecimento histórico” em questão. Cada peça será produzida, ensaiada e apresentada em épocas diferentes de acordo com a dinâmica do planejamento dos conteúdos.
As novas concepções de práticas de avaliação requerem dos professores um trabalho cuidadoso, sistemático às diferenças de ritmo de aprendizagem dos seus alunos. Essa nova proposta de avaliação apresenta-se para professores e alunos, como um instrumento de aprendizagem, de investigação e de formação contínua.
Em consonância com os conteúdos de cada série propõe-se um conjunto de questões e não apenas verificações de como as coisas acorreram e sim porque ocorreram de tal forma.
O período de ensaios são feita os primeiros diagnósticos. É a etapa que permite ao professor a adaptação e adequação das tarefas de acordo com o estágio do processo ensino-aprendizagem.

Projeto de ensino: “Arte & Educação” - Novas concepções e práticas de avaliação

TEATRO DE FANTOCHE - "OS POVOS DO BRASIL"
Alunos do 7º Ano A; B e C da Escola Municipal Dona Vidinha Pires

No espaço da sala de aula professores e alunos deverão apropriar-se da prática social; da realidade vivenciada pelos mesmos; buscando assim, conteúdos como instrumentos culturais para a apropriação do saber. Nesta perspectiva, a professora de história da Rede Municipal de Educação, Patrícia Giselia, desenvolve há quatro meses o projeto de ensino “Arte & Educação”.










proposta é aliar o processo de ensino-aprendizagem à prática artístico-cultural. A avaliação é concebida na ação que implica o diagnóstico; o acompanhamento; a busca de superação das dificuldades e não apenas provas e testes para medir o desempenho final dos alunos.
Para a professora, o desenvolvimento do raciocínio histórico, em oposição a um ensino que visa apenas à memorização, implica várias mudanças nas concepções e práticas de ensino da História. Por sua vez, a produção e a realização de uma PEÇA TEATRAL, fornecerá em suas etapas, que os educandos desenvolvam a capacidades de ler, interpretar as fontes e produzir a sua própria interpretação oral.











As exposições acerca do conteúdo só serão reveladas durante a criação dos personagens, quando o aluno estiver situado no tempo e no espaço do “acontecimento histórico” em questão. Cada peça será produzida, ensaiada e apresentada em épocas diferentes de acordo com a dinâmica do planejamento dos conteúdos.

As novas concepções de práticas de avaliação requerem dos professores um trabalho cuidadoso, sistemático às diferenças de ritmo de aprendizagem dos seus alunos. Essa nova proposta de avaliação apresenta-se para professores e alunos, como um instrumento de aprendizagem, de investigação e de formação contínua.

Em consonância com os conteúdos de cada série propõe-se um conjunto de questões e não apenas verificações de como as coisas acorreram os fatos, e sim, porque ocorreram de tal forma.

No período de ensaios são feitos os primeiros diagnósticos. É a etapa que permite ao professor a adaptação e adequação das tarefas de acordo com o estágio do processo ensino-aprendizagem.















quinta-feira, 24 de junho de 2010

Clio no Ensino Médio

Olá Pessoal,
O artigo abaixo é bem interessante. Boa leitura,
Abraços,
Luciana

Clio no Ensino Médio: valorizar para estimular
Bianca Salazza
Clio[1], mais uma vez é o fio condutor de mais uma experiência que será iniciada. A expectativa está novamente sendo gerada, insegurança e ansiedade para um momento que estaremos à frente de um “público” ainda desconhecido. Identidade desconhecida, que há pouco tempo fazíamos parte, nos reconhecíamos entre a multidão às vezes somente pelo olhar. Hoje estamos no lado oposto, ou melhor, ontem éramos os alunos, hoje somos os professores.
Muitas perguntas são feitas: como será a recepção a Clio? Será que farão parte de seu mundo, tornando-se sujeitos ativos? Tantas indagações feitas a um mundo novo, como se pudéssemos descobrir sem fazer parte dele. Tentamos “adivinhar” como seria ou como gostaríamos que fosse. Planejamos a construção de conhecimento partindo da premissa que o conhecemos através das próprias experiências.
Esse mundo novo que em breve faremos parte é o Ensino Médio, onde Clio nem sempre é bem recebida, sendo reconhecida como antiga e devagar. O discurso de Clio não são tão rápido quanto um click na internet, a juventude contemporânea não anda mais na mesma velocidade que as antigas sociedades, transformando-se em passos muito logos e demorados a serem dados.
O ensino médio está inserido em um mundo de identidades ocultas, com exceção da identidade juvenil, esta que faz parte integralmente deste mundo. Este mundo vive em um tempo de múltiplos acontecimentos que precisam ser compreendidos na sua historicidade. No entanto, a compreensão da historicidade dos acontecimentos tem sido dificultada não só pela sua quantidade e variedade, mas também pela velocidade com que se propagam por meio das tecnologias da informação e da comunicação. Como também os induzem a viverem como coloca Hobsbawm, numa espécie de presente continuo e, portanto, com fracos vínculos entre a experiência pessoal e das gerações passadas.
É no meio desse emaranhado de informações tecnológicas que os professores entram, estando eles atualizados com o “sistema operacional” juvenil ou não. O ensino médio – com suas exceções - ainda está carregado de dogmas e preconceitos, fazendo com que a profissão do professor de história seja encarada como um pouco atrasada. Atualmente a situação educação – com suas exceções, novamente -, principalmente na rede pública de ensino, grande parte dos professores realmente estão em uma “fase” a menos que os alunos se tratando de tecnologia.
“Se não se ligar, a escola se desqualificará”, é de acordo com a Patrick Mendelsohn (1997, p. 12), que a maioria do ensino médio se encaixa. Como não concordar que a juventude está no ritmo da internet, o jovem está inserido neste meio, e de uma forma ou de outra ele busca conduzir todos os seus espaços nessa mesma velocidade.
O público do Ensino Médio está imerso no mundo tecnológico, e como não fazer parte dele se estamos à frente - ou deveríamos estar – deste processo. Não estamos aqui “defendendo” o uso absoluto dos meios de comunicação em sala de aula, mas sim analisando uma situação que está posta, e a docência não está devidamente preparada para fazer parte de deste mundo juvenil. De acordo com Paulo Freire o mundo não é, o mundo está sendo (2002, p. 30), e é assim que o professor deve ver sua profissão.
É partindo da premissa de um mundo em constante movimento que as aulas do ensino médio serão conduzidas, iniciando com a indagação:
Por que se precisaria primeiro aprender pelos livros e, após, dominar o escrito específico da comunicação informática? Ler na tela torna-se uma prática social corrente, e os hipertextos são, agora, escritos sociais tão legítimos quanto os documentos impressos, como fontes da transferência didática a partir das práticas (PERRENOUD, 1998).
É com a pergunta de Perrenoud que analisamos o ensino médio, por que não iniciar o ensino utilizando os mesmos instrumentos usados pelos jovens durante as horas de folga? O ensino ainda está impregnado de afirmações - “é assim, porque sempre foi assim” –, está na hora de iniciar um novo processo, começando pelo professor, fazendo com que o docente continue sua formação. Para isso acontecer não depende somente do professor, e sim de um conjunto de estâncias que detêm a regulamentação do ensino.
Segundo a Coordenação Geral de Ensino Médio - MEC,
a expansão do ensino médio deve vim paralelamente à ampliação dos meios educacionais, concentrando-se na melhoria das condições de funcionamento das escolas. Tais como a formação e a capacitação dos professores, a qualidade do material didático, a leitura no trabalho escolar, a participação dos pais na escola e a qualidade da merenda escolar foram priorizadas para compensar os efeitos da maior incorporação de alunos provenientes de famílias de menor escolaridade (2009).
Como vimos não adianta termos a expansão do ensino médio como aconteceu no Brasil, se não tivermos condições para que possa acontecer uma educação compatível com o aumento de alunos e vagas.
De acordo com Paulo Freire mudar é difícil, mas é possível (...) programar nossa ação político-pedagógica (2002, p. 31) de forma que compreenda os conteúdos sugeridos pelas Coordenadorias de Educação e contemple o “mundo paralelo” em que o jovem está inserido. Este “mundo paralelo” facilitaria não só o aprendizado do aluno, como também a formação continuada do professor.
Para o especialista em educação Cláudio Moura Castro, o desestímulo do professor é uma das razões para o fracasso de muitas escolas. “O professor mais motivado, motiva o aluno. O professor morto, destroçado, destruído pelo ambiente de uma escola de periferia é muito difícil ele conseguir entusiasmar o aluno pela beleza das ideias. E esse é o grande drama da educação do Brasil”.
A fala do educador citado logo acima parece ser mito pessimista, mas é assim que ao primeiro contato vimos o ensino médio, vendo professores que estão a mais de vinte anos no mesmo “sistema”. A mesma escola, os mesmos colegas, todos vivendo ma mesma mesmice de um ensino cômodo, sem inovações, ou com talvez uma relação mais próxima entre professor e aluno. Podemos dizer que o “sistema” onde o professor está inserido não está totalmente imóvel, mas se encontra em um estágio em que fazer a “educação tradicional” já é o bastante. Abrir o livro didático, ler um trecho e responder algumas questões, parece ser o suficiente para que o conhecimento seja compreendido e construído na mente de um adolescente.
A relação professor/aluno não parece algo tão acessível como acreditamos ser, vimos a indiferença de muitos professores, em momentos que se pergunta a eles como são seus alunos, qual é a melhor turma, o temos de resposta “são todos iguais”. Imagine como um professor não conhece seus alunos? Está certo que grande parte dos professores da rede pública de ensino tem mais de cem alunos, é realmente difícil de conhecê-los, mas dizer que todos são iguais!? A aproximação do professor com o aluno torna muito mais fácil o aprendizado, pois assim quebremos com a ideia de que o professor é um monstro autoritário e intocável. A ideia aqui defendida não é de um professor amigo do aluno, mas sim de um bom diálogo entre ambos.
Cabe redimensionar a atual prática docente fundada em aula, memorização, cópia; se a educação de qualidade deve ser construída e participativa, o aluno não vem à escola ou universidade para ser objeto de aprendizagem. Ao contrário, ele vem para participar do processo construtivo de conhecimento, tanto quanto o professor, resguardadas as devidas proporções (AROUCA, 1995, p. 8).
É com a aproximação desses dois sujeitos que a ideia de Arouca se concretizará, o aluno fará parte do processo construtivo, tornando-se assim um personagem ativo da história na sala de aula e na sua própria história.
A mudança do ensino de história acontecerá aos poucos, fazendo com que o professor e o aluno mudem, tornando-se ambos parte de um único mundo, não havendo abismos entre eles. Em razão dos avanços tecnológicos e das consequências do contexto da revolução da informação, o aluno perdeu seu caráter de receptor passivo, na medida em que pelas mesmas razões o professor perdiu o monopólio absoluto do saber. Evidentemente, não significa que o professor desaprendeu ou que não conhece mais o suficiente para ensinar. Ao contrário, o professor aprendeu mais, exatamente pela consciência que adquiriu sobre suas próprias limitações e pela complexidade que se revelou o conhecimento histórico com os novos estudos e enfoques. Entretanto, a História foi destituída de seu status de consolidadora do passado, tomando-se o que de fato ela é: uma ciência em construção.
Nesse sentido, o papel do professor de História, extrapola o conteúdo de sua disciplina, levando-o à condição de mestre e de aprendiz. Ocorre de certa forma, uma desterritorialização do espaço de aprendizado, visto que, sem eliminar a aula expositiva e os exercícios de sala de aula, aprende-se e ensina-se História em muitos espaços e por muitos meios: pela ida ao museu ou exposição de arte, pelo uso de um vídeo, por uma pesquisa ou um programa em multimídia, por leituras paradidáticas ou de revistas e jornais, etc. Práticas essas em que os alunos já estão inseridos, ficando assim mais fáceis sua compreensão.
O papel do novo professor é o de usar a perspectiva de côo se dá a aprendizagem, para que, usando a ferramenta dos conteúdos postos pelo ambiente e pelo meio social, estimule as diferentes inteligências de seus alunos e os leve a se tornarem aptos a resolver ou, quem sabe, criar produtos válidos para seu tempo e sua cultura (ANTUNES, 1998, p. 98).
A proposta deste estágio é realmente o que Arouca propõe, um novo professor. Este “novo” será o elo entre a história e o mundo contemporâneo. De que forma? Fazendo com que os meios tecnológicos que os jovens tanto utilizam se tornem parte do meio educacional. Mas transformar o ensino em algo que realmente faça com que o educando, por mais pretensioso que possa parecer, “linke” a sua realidade ao que está sendo proposto, e através disso a produção de seus conhecimentos seja valorizada pelo professor, sendo ela escrita nos cadernos ou em um email.
Temos plena consciência que o ensino não pode ser transformado “da noite para o dia”, mas pequenas sementes podem ser plantadas, e delas brotarem as poucos um ensino mais contemporâneo, no sentido “operacional do sistema”, fazendo com os que os alunos compreendam que a escola não é uma obrigação imposta pelos pais e pelo Estado, e sim que percebam as verdadeiras intenções do espaço educacional. E mais, que acreditem que neste meio podem utilizar de todo o seu arsenal tecnológico sem preconceitos, fazendo da escola parte de seu mundo.
Nosso fio condutor – Clio - foi lançado. E a partir de agora este novo mundo começa, com todas e expectativas e ansiedades. Clio será apresentada aos jovens, com nítidos propósitos de semear um novo ensino, valorizando o conhecimento dos educandos para que estes sejam desta forma estimulados a compreender a história da sociedade, e a sua própria história. O Novo Mundo de Clio começa agora.

Bibliografia
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas: Papirus, 1998.
AROUCA, Lucila Schwantes. Relação ensino-pesquisa: a formação do pesquisador em educação. Campinas: FE/Unicamp, 1995.
BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino e aprendizagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
HENGEMUHLER, Adelar. Formação de professores: da função de ensinar ao resgate da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
______. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
______. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. 2º ed. – Belo Horizonte:autêntica, 2008.


________________________________________
[1] Clio, este é o seu nome, uma das nove musas gregas, a deusa da História, era filha de Zeus, o rei dos deuses, e de Mnemósine, a deusa da memória. Cada uma das deusas era responsável pela proteção de uma arte ou ciência. Viviam no Monte Olimpo, ao lado de seu líder , o deus Apolo, onde permaneciam eternamente, ele foi quem as ensinou a cantar, as musas tinham vozes agradáveis e melancólicas e freqüentemente cantavam em coro. Elas tinham o poder de banir toda a tristeza e dor que houvesse ao seu redor. Os primeiros escritores e artistas gregos buscavam inspiração nas musas antes de qualquer criação, qualquer umas delas podia ser convocada, apesar de cada uma proteger uma ciência ou arte especial. A palavra musa vem do grego mousa, que dela derivam museu, que significa originalmente “templo das musas”, e música, que significa “arte das musas (PESAVENTO, p. 7).

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Surgimento do homem

Olá Pessoal,
A professora Zuleide nos enviou esta atividade.
Abraços,
Luciana

Público alvo: Alunos do 6º ano
Objetivo: Analisar s diversas visões a respeito da origem da vida no planeta.
Surgimento do Homem

Muluku, o deus supremo, cavou dois buracos na superfície da terra e dele tirou duas criaturas vivas, que examinou com atenção. Ambas tinham, pele nua e lisa, erguiam-se sobre os mesmos membros inferiores e olhavam seu criador como se esperassem ordens.
Eis o homem e a mulher! – exclamou Muluku, satisfeito.
Pensando ter dado vida a seres inteligentes e capazes de utilizarem ferramentas, resolveu colocá-los à prova imediatamente: Homem e mulher, ouçam com atenção! Aqui está uma enxada. Quero que vocês a usem para cavar a terra. Depois, semeiem metade dos grãos de milho contidos neste saco. Em seguida, cortem com este machado alguns galhos de árvore e construa uma cabana onde possam se abrigar. Quando quiserem comer, cozinhem nesta panela um punhado de grão que ficaram no saco. Também estou deixando algumas brasas. Tratem de manter o fogo aceso!
Com essas palavras, Muluku deixou a Terra, pois tinha outras tarefas.
Após algum tempo, voltou e quis ver o trabalho do casal. Por mais que procurasse, não achou nenhuma cabana. O fogo se apagara, e a panela estava quebrada e suja. A alguns passos dali, viu o saco de grãos rasgado e a enxada largada no meio do mato. Logo descobriu os humanos na floresta. Desobedecendo às ordens de Muluku, recusavam a trabalhar e preferiam viver como animais selvagens! O deus ficou furioso. Chamou o macaco e a macaca e deu-lhes as mesmas ordens e ferramentas e as mesmas instruções. Os dois animais obedeceram perfeitamente. Então, Muluku cortou seus rabos e disse:
De hoje em diante, vocês serão os homens...
Depois, pegou o homem e a mulher, grudou em cada um deles os rabos dos macacos e disse, com voz severa: Vocês são agora, macacos! È só o que merecem?
Livro História em documento – Imagem e Texto. Joelza Ester Rodrigues. Pág. 38

Com base no texto e no seu livro didático (Projeto Araribá-Editora Moderna), responda as questões
abaixo.
1- Elabore um texto citando em qual das teorias você acredita sobre a Evolução do ser humano.

2- Como eles se abrigavam e alimentavam?

3- Explique quais as técnicas usadas que o homem usou para criar o fogo.

4- Para aumentar seu conhecimento assista o vídeo no endereço abaixo e depois faça uma comentário sobre o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=uot-NzGpFmI&feature=related

sábado, 1 de maio de 2010

Disciplina: História
Tema: Trabalho do Paleontólogo
Público Alvo: Alunos do 6ºano do Ensino Fundamental
Tempo: 03 aulas
Material: Texto sobre o trabalho do Paleontólogo e relação do material abaixo especificado para fazer um fóssil artificial
Resumo:
Nesta atividade, os alunos farão uma leitura sobre o trabalho do pleontólogo e aprenderão a fazer um fóssil artificial, com o objetivo de aprender o trabalho do paleontólogo.

Observação: Somente estudando o passado remoto do nosso planeta é que podemos descobrir quando apareceram os diferentes tipos de animais e de plantas e compreender que outros se extinguiram muito antes de os seres humanos aparecerem sobre a Terra. A única maneira de conhecermos a existência dessas formas de vida desaparecidas é pela paleontologia, que faz análise dos fósseis.

1ª Aula (Análise e interpretação de texto/discussão trabalho paleontólogo)
Texto
Paleontólogos trabalham como detetives
(...) Da mesma forma como os detetives de histórias policiais colhem e investigam pistas, assim procedem os paleontólogos. Suas pistas são os fósseis.
(...) Os fósseis são fundamentais para a datação das rochas. Estas são formadas por uma sucessão de camadas que foram se depositando em diferentes épocas. Assim, como o processo evolutivo é irreversível, cada etapa marcando uma fase única da história do planeta, quando o pesquisador encontra um grupo de espécies fósseis em determinada camada de uma rocha ou outro grupo igual cravado na rocha em outro local mais distante, pode supor que as camadas se depositaram na mesma época. Portanto, devem ter a mesma idade.
Além dos fósseis, os paleontólogos também se valem de observações da vida no presente para imaginar como ela pode ter sido no passado. (...)
Achar um macrofóssil completo (como um dinossauro), para os paleontólogos é como acerar a quina na Loto. Quase sempre os pesquisadores têm de se contentar com fragmentos e voltar repetidas vezes ao local da descoberta à procura de outros pedacinhos que os ajudem a montar o complicado quebra-cabeça que é a razão de sua atividade. Vestígios fósseis representados por pegadas, como as que existem de dinossauros, no sertão da Paraíba, indícios fossilizados de animais, como excrementos, ou pedregulhos que um dia estiveram no estômago de uma ave também são materiais de estudo. E ainda há fósseis quase perfeitos de mamute nas tundras geladas da Sibéria ou insetos fossilizados em pedras de âmbar, como aparece no filme Parque dos Dinossauros. Isso sem contar os fósseis de ancestrais humanos primitivos que são disputados tanto pelos paleontólogos quanto pelos arqueólogos.
Trechos de artigo de Maria Inês Zanchetta, publicado em Superinteressante. Ano 3, n.8, p.40-5, ago.1989.

Questões
1. Leia o texto com atenção, numerando os parágrafos.
2. Anote o nome do autor(a) do texto e a data do mesmo.
3. Anote as palavras desconhecidas.
4. Procure no dicionário as palavras desconhecidas.
5. Resume a idéia central de cada parágrafo.
6. Resume a idéia central do texto.
7. O texto afirma que os paleontólogos trabalham como detetives. Você concorda? Por quê?
8. Explique a seguinte afirmação do texto: “Os fósseis são fundamentais para a datação das rochas”.

2ª e 3ª aulas – Fóssil artificial - Instruções
1. Colete o material necessário:
- Folhas de árvore, conchas, ossos (de galinha, por exemplo)
- Uma colher
- Uma bacia pequena
- Vaselina líquida (200 ml)
- Um pincel chato, largo e pequeno
- Gesso em pó (quantidade de acordo com o tamanho do molde escolhido)
- Água
- Uma vasilha para espalhar o gesso no material coletado
- Uma lata pequena de verniz
- Folhas de jornal
- Luvas de borracha (opcionais)

2. Forre com as folhas de jornal o local onde você vai trabalhar.

3. Limpe o material coletado a seco (não o lave nem o molhe) e tome cuidado para não danifica-lo.

4. Utilizando o pincel, espalhe a vaselina uniformemente por todo o objeto.

5. Prepare o gesso misturando-o com água na bacia (a consistência deve ser a de um creme grosso, como massa de bolo).

6. Espalhe uma camada grossa de gesso sobre o material coletado, não deixando nenhuma parte descoberta.(Pode ser usado uma caixa de papelão ou uma vasilha para colocar o material e espalhar).

7. Deixe o molde de gesso endurecer de um dia para o outro e pegue-o com cuidado. Depois de endurecido, corte-o no sentido horizontal, tomando cuidado para não quebrá-lo. Agora o seu molde fóssil está pronto.

8. Envernize ou pinte as duas metades do molde. Observe quais as características do objeto original mantiveram-se invisíveis.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Atividade: Introdução ao Ensino da História

História - Luciana Fonseca

Disciplina: História
Tema: Reconstrução do Passado
Público Alvo: Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
Tempo: 02 aulas
Material: Texto sobre a reconstrução do Passado – Quem Matou Anabela?
Resumo: Nesse tipo de atividade, o aluno é estimulado a usar tanto as informações de que dispõe quanto sua imaginação. O trabalho consiste em escrever um relato sobre um acontecimento a partir de algumas informações dadas. Pode ser uma espécie de crônica, texto jornalístico ou relato historiográfico. O exercício exige do aluno conhecimentos de fatos, lugares, costumes, indumetária, meios de transporte, construções, cidades, etc. Aí reside a importância desse tipo de trabalho. Ele pode levar o aluno a pesquisar e ler um volume razoável de textos e documentos para fundamentar seu relato.
Observação: Este modelo de atividade está baseado em um texto adaptado de um programa da TV Futura, já experimentado com grande sucesso em sala de aula.

Quem matou Anabela?

No dia 8 de agosto de 2000, os primeiros transeuntes que cruzaram a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, viram um vulto deitado perto dos chafarizes. Algumas pessoas julgaram ser um bêbado curando a ressaca. Mas alguém se aproximou e viu que se tratava de uma moça, imóvel. Outras pessoas foram chegando, tentaram acordá-la e verificaram horrorizadas, que ela estava morta.
A polícia, a perícia e os técnicos levantaram os seguintes dados sobre a moça morta: seu nome era Anabela Garcia Morales, tinha 23 anos, morava em Betim, a pouco mais de 30 km de Belo Horizonte numa pensão no antigo bairro dos judeus, não tinha família e trabalhava numa doceria. Alguns detalhes chamaram a atenção da polícia: a moça estava bem vestida, mas suas roupas estavam pelo avesso; usava uma peruca loura (seus cabelos eram escuros); seus sapatos estavam trocados e havia marcas de agulha em seus braços e pernas. Dentro de sua bolsa havia uma passagem de ônibus Betim-Belo Horizonte, das 9 h do dia 6 de agosto de 2000, um prospecto sobre os cuidados para evitar hipoglicemia, uma agenda onde estavam marcadas consultas em um médico, para o dia 07 de agosto pela manhã e em uma especialista em horóscopo à tarde. Havia ainda recibos de um restaurante, de uma farmácia e a passagem de volta para Betim. Os exames feitos pelos médicos-legistas no corpo demonstraram que a moça era diabética, estava grávida de três meses e a causa da morte fora um ferimento na base da nuca. Esse ferimento poderia ter sido causado por uma queda ou por uma agressão. Em sua mão direita foram encontrados fragmentos de um bilhete ou carta. Esses fragmentos diziam: “... continuar assim... esposa descobriu... mais a Barcelona... enquanto durou... esqueça...”

1. Ler o texto com atenção, assinalando as palavras desconhecidas e procurar o significado para melhor entendimento.
2. Localizar no mapa de Minas Gerais as cidades citadas.
3. Com base nos dados apresentados, os alunos deverão:
a). Reconstituir os dois últimos dias de vida de Anabela;
b). Estabelecer hipóteses sobre sua morte, justificando essas hipóteses.

Observação: O professor pode dividir a sala em equipes. Cada equipe apresenta seu relato. Nesse trabalho, há uma grande expectativa dos alunos, com cada grupo torcendo para chegar ao resultado “verdadeiro”. No fim, o professor deve, cuidadosamente, explicar que: não há uma resposta; o trabalho que os alunos fizeram é semelhante ao trabalho do historiador, isto é, reconstruir e estabelecer hipóteses mediante os dados de que dispõe; o valor das análises está no uso racional dos dados e nas hipóteses bem fundamentadas.

Atividades

Olá Pessoal,
Em nosso primeiro encontro, fevereiro de 2010, planejamos o primeiro trimestre e proposmos algumas atividades a serem desenvolvidas pelos professores de História em toda a Rede.
Levei duas sugestões para o trabalho com o tema Introdução aos Estudos de História que estarei postando em nosso blog.
O espaço está aberto para que vocês possam contribuir com suas atividades.
Abraços,
Luciana